Conhecendo o Núcleo Caboclos, o setor mais roots do PETAR.

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Se o Núcleo do Santana é o setor mais visitado do PETAR, o Núcleo Caboclos é seu oposto. É o setor do parque que menos recebe turistas. Nós tivemos o prazer de conhecer um pouco do Núcleo Caboclos e contamos agora como foi nossa experiência, confira:

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PETAR – Núcleo Caboclos

Dentre todos os núcleos existentes no PETAR, o Núcleo Caboclos é o mais roots do pedaço!

Caverna Teminina
Caverna Temimina – Núcleo Caboclos – PETAR

Foi o primeiro núcleo de visitação a ser criado, porém atualmente é o que menos recebe turistas. A explicação para isto é fácil, para chegar até as cavernas deste núcleo é preciso colocar o pé na trilha e caminhar!

Localizado a cerca de 75 km do Núcleo de Santana, o núcleo mais popular do PETAR, o Núcleo Caboclos é o único núcleo do PETAR que disponibiliza área de camping para montagem de barracas. Também disponibiliza chuveiros, banheiros e tanques para lavar roupas. Para acampar é preciso pagar uma pequena taxa (R$14,00), além do ingresso que dá acesso ao PETAR (R$14,00). Vale ressaltar que o camping não possui energia elétrica e fica totalmente isolado entre a mata.

O Núcleo Caboclos fica longe das pousadas e a cidade mais próxima é Apiaí, que fica a cerca de 30 km da entrada do parque.

As principais cavernas do Núcleo Caboclos são as Cavernas do Chapéu, Chapéu Mirim I e II, das Aranhas e Temimina (I e II). O Caboclos também possui duas pequenas cachoeiras, as cachoeiras do Maximiliano e Sete Reis.

Nós visitamos apenas a Caverna Temimina, que é considerada como uma das mais belas do PETAR.

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Caverna Teminina
A luz no fim do túnel da Caverna Temimina.

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Visitando a Caverna Temimina no Núcleo Caboclos

Para chegar até a Temimina é preciso enfrentar uma trilha de nível moderado com aproximadamente 9 kms (ida e volta).

PETAR - Caverna Teminina
Trilha Caverna Temimina.

Antes de enfrentar a trilha é preciso acordar cedo (em dias de mais movimento no parque) pois a liberação da Temimina é de apenas 40 pessoas por dia.

No nosso caso, como estávamos hospedados no Camping Moria, em Iporanga, acordamos bem cedo, pois segundo o Pedro Ernesto (nosso guia), existia um grupo com cerca de 30 pessoas com a intensão de visitar o Núcleo Caboclos. Desta forma, se este grupo e mais um chegassem a nossa frente, correríamos o risco de perder a visita.

Saímos antes das 6h e chegamos ao parque pouco depois das 7h. Por sorte o grupo grande não deu pinta de aparecer por lá e deu pra todo mundo entrar.

A trilha que dá acesso à caverna tem nível moderado, sendo tranquila e sem maiores dificuldades para quem já está habituado com trilhas.

Como estávamos indo com o guia Pedro Ernesto e escolhemos a opção “com aventura”, cortamos caminho e pegamos um atalho que nos fez chegar mais rápido na caverna. Este caminho também nos serviu como treino pra aumentar nosso potencial aventureiro. Não bastasse isso, este trecho ainda tem um visual mais legal, com belas paisagens.

Núcleo Caboclos-Núcleo Caboclos
Visual na trilha do Núcleo Caboclos

Por este atalho é necessário descer uma encosta bem íngreme, que exige um pouco mais de atenção. Nada do outro mundo, mas é preciso ficar mais esperto. Em dias chuvosos este trecho requer bastante cuidado…

Núcleo Caboclos-
Galera pé na trilha…

Caverna Temimina

Chegando à caverna Temimina contemplamos uma das mais belas visões do PETAR, quando a iluminação solar em contraste com a escuridão da caverna, proporciona um verdadeiro espetáculo refletido em um espelho de água, formado pelo rio que corre no interior da entrada da caverna…

Núcleo Caboclos- PETAR
A belíssima entrada da Caverna Temimina.

Claro, esta iluminação é melhor aproveitada pela manhã e se tivéssemos feito a trilha pelo lado oposto, talvez não tivéssemos a sorte de visualizar a mesma cena. Ponto para o Pedro Ernesto, que fez a gente cortar caminho e chegar cedinho lá em baixo.

Núcleo Caboclos - Caverna Teminina
Galera da expedição PETAR 2017.

Por falar em rio, na Temimina é preciso andar por dentro de um rio em algumas partes do trajeto. Nada muito fundo…

Núcleo Caboclos-Caverna Teminina
Atravessando o rio na entrada da Caverna Temimina.

Chuveirinho

No interior da caverna, o maior destaque fica com o salão onde podemos encontrar uma formação com uma vazão de água. No escuro absoluto não é possível imaginar o que podemos encontrar e por alguns minutos dá até pra pensar que é uma cachoeira que existe por ali.

Quando as luzes das lanternas conseguem iluminar o ambiente, mais uma vez o PETAR surpreende! Uma formação verte água do teto da caverna e se assemelha com um chuveiro! Não é à toa que o “Chuveirinho” é um dos maiores atrativos da Temimina.

Núcleo Caboclos-Caverna Teminina
Chuveirinho – Caverna Temimina – Núcleo Caboclos – PETAR

Ficamos por lá um bom tempo. Foram várias tentativas para fotografar o chuveirinho na escuridão total. Lanterna pra lá, lanterna pra cá, muito tempo de exposição etc… Até que deu certo… Vale lembrar que não tenho a mínima experiência em fotografia no escuro.

Núcleo Caboclos-Chuveirinho - Teminina
O famoso Chuveirinho no interior da caverna Temimina.

Além do chuveirinho, a Caverna Temimina conta com muitas formações em grandes salões. Ficamos bastante tempo observando as formações do seu interior.

Núcleo Caboclos-Caverna Teminina
Formações no interior da Caverna Temimina

Depois de bastante tempo explorando os salões inferiores da Caverna Temimina subimos até a parte superior da Caverna, nomeado Temimina I.

Jardim Suspenso – Temimina I

Nesta parte o maior destaque fica com o “Jardim Suspenso”, onde um enorme área verde no interior da caverna que desabou, proporciona uma vista fabulosa.

Jardim Suspenso - Teminina I
Jardim Suspenso – Temimina I

Vale ressaltar que esta parte da trilha exige um pouco mais do condicionamento físico por apresentar alguns trechos bem íngremes.

Na parte superior da Caverna também existe um grande salão com formações bem interessantes.

Jardim Suspenso - Teminina I
Caverna Temimina.

Depois de contemplarmos a parte superior da Caverna Temimina retornamos. Desta vez pegamos a trilha normal.

Bônus: Conhecendo a cidade de Apiaí

Pra fechar o dia ainda demos uma parada em Apiaí pra conhecer um pouquinho mais da cidade.

Núcleo Caboclos-Apiaí
Apiaí

A cidade possui algumas lojas de artesanatos, principalmente objetos de barros. Além disso, também possui um museu ao ar livre localizado no Parque Morro do Ouro, onde é possível ver ruínas dos tempos da exploração do ouro.

Núcleo Caboclos-Parque Morro do Ouro
Parque Morro do Ouro
Núcleo Caboclos- Parque Morro do Ouro
Parque Morro do Ouro

Este parque também possui várias trilhas e alguns mirantes, mas infelizmente não foi desta vez que nós tivemos a oportunidade de fazer as trilhas.  De qualquer forma ainda voltaremos pro PETAR e pra Apiaí, quem sabe sobra um tempinho pra explorar a cidade…

Núcleo Caboclos-Apiaí
Núcleo Caboclos – Apiaí

Ainda sobre a trilha e sobre o passeio no PETAR, voltamos a ressaltar a importância de um bom guia para melhor aproveitamento dos passeios e conforme falamos bastante no primeiro post sobre o PETAR, recomendamos o guia Pedro Ernesto do Primatas Aventuras.


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26 COMENTÁRIOS

  1. Adoro trilhas, grutas e tudo que envolve esse tipo de viagem! PETAR está mais do que na lista e, certamente, a Caverna Teminina no Núcleo Caboclos estará presente no roteiro! Abração!

  2. Sou louca para ir pro Petar, principalmente no Núcleo Caboclo! Tiver algumas oportunidades de ir, mas não rolou. Por enquanto só conheço a Caverna do Diabo lá no Petar! Fui nela em uma bate e volta! haha!
    O roteiro de vocês ficou muito bom! Já tinha ouvido falar muito bem da Caverna Teminina, agora fiquei com ainda mais vontade de conhecer ela! A entrada dela é linda demais hein!
    Já a cidade de Apiaí eu nunca tinha ouvido falar, mas adorei! Com certeza vou querer passar nela também quando eu for para lá!
    Adorei o post, deu mais vontade de ir para o Petar! =)

  3. PETAR é realmente incrível, já tô paquerando uma viagem pra lá faz tempo e já quero incluir o Núcleo do Caboclos depois de ler esse post. Suas fotos estão maravilhosas.

  4. Já tinha lido sobre Petar no instagram de vocês e achei a região incrível. Agora com esse post completão fiquei ainda mais tentada a conhecer, mesmo tendo que acordar bem cedo. Rs.
    O preço do passeio é muito atrativo e amei as fotos das trilhas e cavernas. O que é aquela foto da entrada da Caverna Teminina? Lindíssima! Também amei o chuveirinho.

    • Mas só tem que acordar cedo em feriados e alta temporada, nas demais épocas é super tranquilo, ainda mais no Caboclos, que é o núcleo que recebe menos turistas.

      De uma coisa tenho certeza Carol, vale a pena! 😉

  5. As fotos dessa viagem de vcs ficaram muito lindas. Petar já tá na nossa lista há 2 anos, mas nunca arrumamos um jeito de ir. Vou anotando as dicas para quando o dia chegar.
    O preço de R$14 é bem simbólico, né? Me deu um certo alívio, porque o transporte até lá já vai ser puxado saindo aqui de Minas.

    • Olá Gisele, que bom que você mencionou o valor do ingresso como simbólico, talvez não tenhamos deixado bem claro (vamos até dar uma alterada), mas é preciso pagar o guia também. 😉 De qualquer forma é muito válido.

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